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Pandemia levou à “paragem na expansão física” da Jerónimo Martins

Agência Lusa por Agência Lusa
5 de Março, 2021
em Economia
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Por Alexandra Luís

A pandemia levou à “paragem na expansão física” da Jerónimo Martins, adiando a eventual entrada na Roménia, disse, em entrevista à Lusa, o presidente, que avançou que o laboratório para rastrear ADN dos alimentos abre em 15 de março.

“A pandemia fez com que nós tivéssemos uma certa paragem na expansão física, isso aí não há dúvida nenhuma”, afirmou Pedro Soares dos Santos, quanto questionado sobre se a entrada na Roménia a curto-prazo, como tinha avançado em fevereiro do ano passado, ficou agora mais longe.

“Do ponto de vista do balanço e da capacidade, a companhia mantém exatamente essa fortaleza, o que a companhia não conseguiu foi terminar, nem ver, nem conseguir fazer os estudos todos ‘in loco’ porque realmente era impossível viajar e a gente não faz nada, não vamos comprar à distância telematicamente”, afirmou o presidente da Jerónimo Martins.

“Sem fazermos a nossa prospeção correta, é preferível adiar”, sublinhou.

Também os planos de entrada da cadeia de saúde e bem-estar polaca Hebe, que estava prevista entrar nos mercados da República Checa e Eslováquia, previstos para o ano passado, foram adiados.

Embora não tenha avançado datas para a retoma dos planos de expansão, nunca deverá acontecer antes de 2022, já que o gestor não prevê “grandes certezas” na evolução da pandemia até lá.

Questionado sobre quando espera que a pandemia alivie, Pedro Soares dos Santos afirmou: “Eu não acredito que ainda em 2021 esteja resolvido minimamente”.

Admitiu que pode haver “um pequeno alívio no quarto trimestre do ano”, mas isso ainda é uma incógnita.

“Nós não sabemos muito bem o que é que estas vacinas vão fazer na nossa vida e como é que a nossa vida vai mudar, se isto é uma vacina tipo gripe, que vamos ter que tomar todos os anos” ou como “é que o índice de infeção vai baixar ou não a transmissão”, prosseguiu Pedro Soares dos Santos.

“Antes de meio de 2022 não vejo grandes certezas, mas vejo grandes incertezas ainda sobre a evolução da situação” da pandemia de covid-19, disse, admitindo que qualquer expansão do grupo não acontecerá antes do próximo ano.

Durante a pandemia, a Jerónimo Martins reforçou a sua relação com os pequenos e médios fornecedores em Portugal, ou seja, as compras aos pequenos fornecedores locais e regionais.

“Houve realmente uma união de esforços e, acima de tudo, houve uma necessidade de nos ajudarmos uns aos outros e houve um sentimento de unidade imediata para que realmente esta indústria não morresse numa altura muito difícil que estamos a passar”, reforço esse em que “ambas as partes se sentiram bem”, disse o gestor.

Relativamente à taxa de segurança alimentar, a Jerónimo Martins mantém a posição de não pagar e lutar até às “últimas instâncias judiciais”.

Pedro Soares dos Santos continua a não estar de acordo com a taxa: “Eu não sei por que é que essa taxa foi criada e o dinheiro está a ser usado em quê”.

A Jerónimo Martins considera tratar-se de “uma taxa discriminatória”, pelo que vai “lutar até a última das últimas instâncias judiciais”, asseverou.

“Se tivermos de pagar no fim, pagamos. Prestámos as garantias todas que a lei portuguesa nos obriga a prestar”, acrescentou, defendendo que é preciso “lutar por aquilo” em que se acredita.

Relativamente ao laboratório para a rastreabilidade do ADN dos alimentos, que resulta de um investimento de 1,1 milhões de euros, este abre as portas na Azambuja em 15 de março e vai trabalhar para as três geografias onde o grupo está presente: Portugal, Polónia e Colômbia. Nesta primeira fase, o laboratório arranca com cinco pessoas.

Também na Azambuja, vai arrancar no final de abril com um ginásio equipado para prevenir doenças profissionais.

Relativamente ao projeto-piloto de produzir salmão nas águas portuguesas, que estava a decorrer em Aveiro, Pedro Soares dos Santos disse que a tecnologia que estavam a adotar para as condições do mar falhou.

Ou seja, o salmão sobrevive em águas portuguesas, mas não se conseguia produzir de forma maciça.

Agora, o projeto foi reiniciado com os parceiros noruegueses, estando a testar novas tecnologias quer nos mares da Noruega, em mares abertos, quer em Portugal, para que o projeto continue.

Sobre a fábrica de massas frescas, a segunda unidade no Porto, que estava prevista para 2020, foi adiada por causa da pandemia.

Também não há data sobre a nova sede da Jerónimo Martins, que ficará na zona Praça de Espanha (Lisboa).

Pedro Soares dos Santos sublinhou a aposta do grupo no segmento agroalimentar.

Recentemente a empresa fez uma parceria para investir em águas marroquinas, no Mediterrâneo, bem como uma parceria para as uvas sem grainha biológicas e outra para as laranjas, em Ferreira do Alentejo, e a próxima aposta passa pelo borrego biológico no Fundão, área que vai arrancar entre este mês e abril.

Quanto a investimento em Portugal, o grupo estima investir entre 100 a 120 milhões de euros este ano.

No decurso da pandemia, a Jerónimo Martins tem feito investimentos fora da sua área de negócio, no âmbito da responsabilidade social, onde entre outros está a oferta de um milhão de euros para o Instituto de Medicina Molecular.

Etiquetas: AgroalimentarCovid 19Pandemia
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