Começa a ganhar vida o mural dinamizado pelos jovens da Greve Climática Estudantil Caldas da Rainha, situado na Avenida 1º de Maio, nº 31A, que visa unir a arte de rua e a luta por “justiça climática”.
A ação “Pela Ferrovia, a todo o Vapor!” elaborada até sexta-feira, que exige a requalificação imediata da Linha do Oeste, “sem mais atrasos e sem mais promessas vazias”, conta com a participação da artista plástica Cláudia Pedro.
Com este mural, os elementos deste movimento desejam tornar permanente na cidade caldense “a mensagem por uma transição energética justa”.
Em comunicado, a Greve Climática Estudantil Caldas da Rainha, sustenta que “os próximos anos são vitais para assegurarmos a manutenção de condições para a vida humana”, cuja realidade “só será possível se agirmos agora”.
A mobilidade sustentável é encarada como eixo essencial para travar a crise climática, apontando a ferrovia como “solução do futuro para os problemas presentes”.
“Temos menos de sete anos para cortar 50% das emissões globais de gases com efeito de estufa, de forma a não ultrapassar o limite indicado pela ciência como ponto de não retorno”, garante a juventude.
Segundo a mesma fonte, a ferrovia apresenta “inúmeros benefícios”, porque “contribui apenas em 1% para as emissões a nível de transportes mundiais, é mais eficiente a nível energético e não necessita de infraestruturas enormes responsáveis pela destruição de habitats e áreas verdes”.
Caso haja um investimento correto, o meio de transporte assumirá acessibilidade a todas as pessoas, “com mais paragens por viagem”, assegurando “novos postos de trabalho e contribuindo para a coesão social a nível regional, nacional e internacional”, explica a juventude.
“A nível local, há muito a fazer. É necessário que nós, como habitantes da zona do Oeste, exijamos soluções para os problemas que afetam a nossa comunidade e o planeta”, justifica a Greve Climática Estudantil Caldas da Rainha.