A urgência do Hospital de Torres Vedras está encerrada “às ambulâncias e aos cidadãos”, denunciou hoje em comunicado, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
“Desde ontem à noite, dezenas de macas acumulam-se, com equipas que chegam a ser um especialista e um interno e que ainda têm de assegurar a urgência interna”, descreve o sindicato.
As equipas do Serviço de Urgência de Torres Vedras “não cumprem os níveis de segurança necessários, exigidos pelos critérios mínimos definidos pela Ordem dos Médicos” alerta o sindicato.
“Apesar de o Ministério da Saúde teimar em não reconhecer a gravidade da situação no país, agora é em Torres Vedras que o Serviço de Urgência não recebe doentes”, refere o comunicado, salvaguardando o SIM que em “situações de vida ou morte os médicos garantem, como sempre”.
Num ofício enviado ao Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, citado no comunicado, o SIM apela ao Conselho de Administração e à ARS Lisboa e Vale do Tejo “para que contrate médicos, ou que crie condições que facilitem a sua contratação, para agilizar a resolução desta situação quanto antes”, termina o ofício enviado ao Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste.