As obras de ampliação da Urgência Geral e Pediátrica do Hospital das Caldas da Rainha, num investimento de cerca de dois milhões de euros, estão concluídas, informou hoje o Centro Hospitalar do Oeste (CHO).
A empreitada, iniciada em janeiro de 2018, deveria ter ficado concluída em abril de 2019, mas só hoje o Centro Hospitalar do Oeste anunciou a conclusão da remodelação e ampliação da Urgência Geral e Pediátrica, que deverão “melhorar a qualidade do acolhimento, do conforto e do atendimento aos doentes, assim como melhorar os fluxos de trabalho de todos os profissionais” do Hospital das Caldas da Rainha, no distrito de Leiria.
A obra, orçada em cerca de dois milhões de euros, incidiu na expansão e remodelação do espaço ocupado pelo Serviço de Urgência da Unidade das Caldas da Rainha, permitindo a criação de uma segunda Sala de Observação (S.O.) com 264 metros quadrados e capacidade para 20 camas, bem como um espaço complementar para 12 cadeirões, “para evitar que os doentes permaneçam nos corredores”, explicou a administração do CHO em comunicado.
Ainda neste serviço, a sala de espera da Urgência de adultos foi também alargada.
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No serviço de Urgência Pediátrica, o espaço foi ampliado, passando a Sala de Observação a ter capacidade para seis camas. Foi também criada uma sala de espera e um balcão de admissão de doentes, destinados unicamente aos utentes em idade pediátrica.
A empreitada, que ficou concluída dois anos e oito meses depois do prazo previsto aquando do seu lançamento, “esteve sujeita a algumas alterações, que provocaram um atraso significativo na conclusão da mesma, nomeadamente a suspensão da empreitada devido à pandemia [de covid-19] em março de 2020”, justificou o Conselho de Administração do CHO.
De acordo com o CA, o início da pandemia coincidiu com a altura em que estava a iniciar-se a última fase da obra, que iria decorrer no interior do Serviço de Urgência e implicava a utilização do espaço que foi adstrito à Área Dedicada aos Doentes Respiratórios (ADR).
No comunicado, a administração sublinha que “a suspensão era inevitável para evitar constrangimentos graves no funcionamento do Serviço de Urgência, um dos mais afetados pela situação pandémica”, acrescentando que houve ainda “a preocupação de proteger os profissionais da empresa de construção do risco de contágio”.
O Serviço de Urgência, “apesar dos enormes constrangimentos provocados pela obra e sua suspensão, continuou sempre a funcionar e a prestar os cuidados necessários à população”, vincou ainda a administração.
A obra representou um investimento que na ordem dos dois milhões de euros, dos quais 1.794.117,65 euros financiados no âmbito do programa CENTRO 2020, do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). A este valor acresceu a compra de equipamento informático e equipamento básico, no valor de 526 mil euros.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.