Mais de 700 situações de violência contra profissionais de saúde foram relatadas nos 10 primeiros meses de 2021, mais de 4% face ao período homólogo de 2020 e menos 24% relativamente a 2019, ano pré-pandemia, dados hoje divulgados.
“Até outubro de 202 temos 752 situações relatadas11 na plataforma Notifica da Direção-Geral de Saúde que enfrentamos uma outra representação anterior de saúde, um aumento de 4%. Mas voltamos a 2019 o último ano pré-pandemia estamos a falar de um decréscimo a rondar os 24%”, afirmou Sérgio Barata, coordenador do Gabinete de Segurança do Ministério da Saúde.
Segundo os dados, divulgados na apresentação do Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde (PAPVSS), que está ocorrendo na Direção-Geral da Saúde, a “grande maioria” dessas situações relatadas são de violência psicológica.
“Estamos a falar, por exemplo, de ameaças, de injúrias e estas representaram no ano passado 63%, no ano anterior 66%, e em 2019 57%”, adiantou o subintendente da Polícia de Segurança Pública Sérgio Barata.
Relativamente à violência física, afirmou que teve uma evolução de crescente. “Se em 2019, representava 23% das situações reportadas, em 2021 representava 17%”.
Outra situação que também se preocupa com as autoridades é a questão do assédio no local de trabalho que, segundo o responsável, em 2021 representou 14% das situações relatadas, quando em 2020 tinha sido 9% e não havia 12% anterior.
Fazendo o retrato das crianças menores, Sérgio Baratadiano, em 2021, como as situações estão “30% pela categoria profissional de poucos técnicos, embora no muito triênio tenham tido “evoluções um diferente” ”.
Em 2019, os reports dos médicos situavam-se nos 27%, aumentando para 39% no ano, mas em 2021 desceu para os 31%.
“A classe dos enfermeiros tem vindo a diminuir ao longo do último triénio a diminuir o número de relatórios concretizados: 46% em 2019, 37% em 2020 e 33% 2021”, revelou.
Em sentido contrário, os assistentes técnicos têm relatado cada vez mais situações de violência, sendo de 17% em 2019, 18% 2020 e 30% em 2021.
Segundo o responsável, há outras categorias com um menor número de notificações registradas, incentivando por isso à notificação, destacando que “é essencial” para “destapar esta situação da violência sobre os profissionais de saúde”.
O coordenador do plano da Direção-Geral da Saúde, André Biscaia, apresentou um estudo que diz que anualmente foram vítimas de violência, sendo que os dados dessa realidade reportados “estão muito aquém realidade” salientou.
De acordo com Sérgio Barata, os utentes são os “principais agressores” dos profissionais de saúde, mas também “numa opinião muito significativa” os familiares e os superiores.
Fazendo uma análise mais apurada do indicador de violência por milhões de contatos, foi verificada uma diminuição desde 2019.
“Em 2019, tivemos 16 situações de violência relatadas por milhão de contatos. Em 2020, passou para as 13 e, em 2021, temos 11”, precisou.
Para esta, a redução da atividade, a redução do número de contatos da atividade, mas também o número de contatos da prestação.
Em 2020, houve necessidade de aumentar o número de consultas de enfermagem e isso também contribuirá para esta redução.
Contudo, em 2021, o aumento da atividade assistencial não foi acompanhado pelo aumento da violência.
O Plano de Prevenção da Violência no Setor da Violência da Saúde, como prevenção da violência para o setor da saúde, os problemas de prevenção, a violência contra o setor da saúde vítimas e mitigar como consequências da violência do setor da saúde saúde.
O PAPVSS foi objeto de uma consulta pública ampla que abrangeu, inclusive, como ordens profissionais do setor da saúde, auscultação e partilha que importa manter e reforçar.