O presidente do Politécnico de Leiria, Rui Pedrosa, e o diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, celebraram um protocolo que prevê o apoio recíproco nas áreas de cibersegurança e computação forense: investigação, formação e cedência de equipamentos.
O protocolo foi assinado na segunda-feira, dia 14 de fevereiro, no auditório 1 do Edifício-Sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, e tem como objetivo responder aos novos desafios da investigação criminal e da informática forense.
“A celebração deste protocolo com a Polícia Judiciária, um parceiro importante para o Politécnico de Leiria e com o qual temos mantido uma estreita relação há vários anos, quer na formação, quer em projetos e serviços específicos, é mais um marco importante na valorização e reconhecimento da capacidade de formação e de investigação da nossa instituição, nomeadamente nas áreas da Tecnologia de Informação e Comunicação, da Cibersegurança e da Informática Forense”, diz Rui Pedrosa, citado numa nota de imprensa.
O protocolo dá “carta branca” ao IPL para “colaborar com a Polícia Judiciária na realização de perícias em domínios nos quais a mesma não tenha competências”.
No âmbito deste protocolo, o Politécnico de Leiria “compromete-se a colaborar com a Polícia Judiciária na realização de perícias em domínios nos quais a mesma não tenha competências ou conhecimento adequado, a facultar acesso às suas instalações com vista à realização de atividades no âmbito da formação, da investigação criminal e da atividade forense, e a ministrar ações de formação constantes do seu catálogo formativo ou desenvolver formações à medida destinadas a trabalhadores da PJ em áreas relacionadas com a respetiva atividade”, acrescenta.
Segundo a PJ “compromete-se a prestar formação” em cadeiras ligadas dos cursos do IPL ligadas ao direito penal e processual penal [no que diz respeito ao cibercrime], prevenção de comportamentos de risco em ambiente ciber e informática forense.
A PJ vai ainda receber “estágios profissionais ou projetos de investigação de estudantes” do IPL nas mesmas áreas, dar “consultoria nas áreas da cibersegurança e informática forense” e ceder “gratuitamente e a título provisório, hardware ou software para efeitos de formação, teste e avaliação de produtos”.
Esta relação entre a escola e as autoridades tem um histórico que tem, pelo menos sete anos: em 2015, o IPL lançou a pós-graduação em Informática de Segurança e Computação Forense e criou o Laboratório de Cibersegurança e Informática Forense; atualmente, este politécnico tem ainda o mestrado em Cibersegurança e Informática Forense e o Curso Técnico Superior Profissional de Cibersegurança e Redes Informáticas.