No passado dia 19 de janeiro, teve lugar na sede da Junta de Freguesia de Ventosa, em Alenquer, o seminário “O Plano Estratégico da PAC 2023-2027 – Novos Desafios”.
Neste evento a autarquia de Alenquer deu a conhecer o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) 2023-2027 que contou com a presença da Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
O evento foi aberto ao público em geral, ainda que mais direcionado para os profissionais do setor agrícola. Além dos esclarecimentos dados pela ministra, técnicos da COOPQUER (Cooperativa Agrícola de Alenquer) e da CONFAGRI (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal) elucidaram os presentes relativamente aos apoios financeiros previstos para o setor, entre outros tópicos.
No final da sessão, o balanço foi bastante positivo, a avaliar pela reação dos profissionais do setor presentes.
A Ministra da Agricultura e da Alimentação afirmou que “os instrumentos disponibilizados procuram ajudar a criar rendimento, oportunidade e a desenvolver o país”, acrescentando que “o desenvolvimento se faz para além da agricultura, mas não se faz sem a agricultura”.
Na opinião de Maria do Céu Antunes, o novo PEPAC “é a oportunidade para Alenquer criar novos níveis de organização”, considerando que “vão fazer diferença as organizações de produtores que tenham a capacidade de poder fazer compras conjuntas e poupar recursos nos fatores de produção, como por exemplo na utilização da água, através de sistemas coletivos de regadio, como também aqueles que podem aproveitar o facto de a massa crítica poder ser maior, para conseguir atingir outros mercados e outros negócios”.
Num concelho fortemente marcado pela indústria vitivinícola, a ministra destacou o “investimento bem feito no setor, não só na vinha, mas depois na produção e na sua comercialização”.
“É importante perceber o que foi aprovado para este PEPAC, nomeadamente políticas, valores, financiamento, objetivos, entre outros. Dessa forma, os nossos agricultores saberão o que fazer para salvaguardar os interesses das suas produções. Ainda vão subsistir dúvidas, é natural, mas também foi dito pela Sra. Ministra que estarão sempre disponíveis para vir ao terreno e explicar aos produtores e agricultores como podem fazer melhor. Esta descentralização de sessões é muito importante no território, assim como esta partilha de conhecimento”, frisou Pedro Folgado.