As obras de remodelação da Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital de Torres Vedras, que permitirão aumentar a capacidade de resposta do serviço, estão concluídas, informou o Centro Hospitalar do Oeste.
A obra “visou criar uma estrutura mais funcional, coerente e segura, aumentando a capacidade da sala de observação de 16 para 24 camas”, explicou o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste em comunicado.
A empreitada iniciada em julho de 2022 foi dada como concluída na sexta-feira e permitiu, segundo o CHO, “aumentar os gabinetes médicos, melhorar as áreas de espera no interior da urgência, aumentar o conforto e a segurança dos doentes e dos seus acompanhantes, dotar a triagem de dois gabinetes, dotar o serviço com uma sala de emergência com ligação direta ao exterior, permitindo uma maior rapidez no seu acesso e consequentemente uma maior rapidez na prestação de cuidados médicos”.


No comunicado o Conselho de Administração do CHO sublinha que “o Serviço de Urgência, apesar dos constrangimentos inerentes à obra, continuou sempre a funcionar e a prestar os cuidados necessários à população”.
Até 30 de setembro foram registados neste serviços 37.970 atendimentos , que segundo a mesma fonte, representa “mais 409 atendimentos do que em igual período de 2022”.
A remodelação do serviço representou um investimento de 760.539,64 euros e foi objetos de uma candidatura do programa CENTRO 2020 (FEDER), com cofinanciamento de 85%.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras.
Tem uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã. Abrange ainda, no distrito de Leira, parte do concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e, no de Lisboa, o concelho de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
No total serve cerca de 298.390 habitantes.
