O Sport Clube União Torreense (SCUT) está a estudar a realização de obras de ampliação no estádio Manuel Marques, que permitam ao clube poder aspirar à subida de divisão.
Luís Silva, diretor responsável pelas obras e infraestruturas, disse à RTVON que “existe um trabalho a ser executado num gabinete de arquitetura em que está a ser aferida a possibilidade de efetuar obras no Manuel Marques”.
O velhinho campo tem mais de cem anos e “se o Torreense pensar em subir à primeira divisão aquele estádio, com aquelas condições, é factual, não irá permitir jogos da primeira divisão por uma questão de dimensão, portanto precisa de no mínimo cinco mil espectadores”, acrescentou.
Luís Silva salientou que “existem umas condicionantes relativas à localização do estádio que não nos permitem, nem permitem a ninguém, rapidamente dizer sim vamos aumentar o estádio ou vamos fazer o que quer que seja devido às condicionantes”, esclarecendo que ”a linha do comboio de um lado e do outro o Rio Sizandro”, são duas limitações que se apresentam como “o grande entrave” às obras.
Neste momento “estamos a avaliar quais é que são as possibilidades”, sublinhou.
Os sócios tomaram conhecimento, na última assembleia geral do clube, no final de setembro, que “se está a trabalhar com a equipa de projetistas para perceber o que é possível fazer no Manuel Marques.
Depois de perceber o que será possível implementar ali, eventualmente, iremos passar do projeto para os atos”, disse.
Luís Silva revelou à RTVON que “já houve algumas conversas com a câmara, tudo a nível técnico. Estamos sempre a falar apenas em nível técnico de perceção do que é que poderá ser feito”.
De momento, “está numa fase extremamente verdinho: se me perguntar se o estádio vai ter capacidade para cinco, para dez ou para quinze [mil espectadores], eu não lhe sei responder”.
O dirigente do emblema torrense não tem dúvidas que “toda a gente gostaria de ter um novo Manuel Marques ou Manuel Marques renovado. Qualquer torriense gostaria de ter uma casa de cara lavada, digamos assim, e com condições melhores que aquelas que tem hoje em dia”, concluiu.