Pedro Figueiredo, golfista do DP World Tour, prepara-se para viver “um momento especial” no Open de Portugal, entre 12 e 15 de setembro, no Royal Óbidos Spa & Golf Resort, onde vai liderar a comitiva de 15 portugueses.
“É sempre um momento especial jogar o Open de Portugal, em casa, com a nossa família, amigos, público português a apoiar, e na companhia de muitos outros jogadores portugueses. Tenho muito prazer em jogar o Open de Portugal”, afirmou à Lusa Figueiredo.
Depois de um contingente reduzido em 2023, com sete golfistas lusos, a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) voltou a reunir condições para viabilizar o aumento do número de participantes nacionais no ‘field’ de 2024, composto por um total de 156 golfistas, entre os quais sete do ‘top 10’ do ‘ranking’ do Challenge Tour, a ‘Road to Maiorca’.
“Em 2023, tivemos de ‘vender’ muitos lugares de profissionais para fazer face à redução do apoio financeiro previsto para essa edição. Este ano, já conseguimos voltar ao normal e pudemos disponibilizar os lugares habituais, tanto a profissionais como a amadores, juntando assim um contingente português significativo, liderado pelo Pedro Figueiredo”, explicou à Lusa o presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa.
A Pedro Figueiredo, de 32 anos, juntam-se os profissionais Tomás Melo Gouveia e Ricardo Santos, ambos membros do Challenge Tour, Pedro Lencart, Pedro Almeida, Vítor Lopes, Hugo Camelo Ferreira, Vasco Alves, Alexandre Abreu e Tomás Bessa e os amadores José Miguel Franco de Sousa, Afonso Oliveira, Diogo Rocha, João Pereira e Miguel Cardoso.
“Acreditamos poder ter jogadores a fazer um bom Open de Portugal, mas é sempre prudente evitar estabelecer objetivos concretos. Estão todos muito bem preparados, com épocas competitivas intensas, pelo que os dados estão lançados”, defende Miguel Franco de Sousa.
Já Figueiredo, apesar de não estar a viver a melhor época no Circuito Europeu, tendo ultrapassado apenas quatro ‘cuts’ em 16 torneios jogados, diz que o seu jogo “está muito perto de ficar afinado e de conseguir bons resultados.”
“Não tem sido uma temporada fácil em termos de calendário, porque não tenho entrado em muitos torneios do DP World Tour, devido à minha categoria baixa da escola de qualificação. Depois, o meu jogo não esteve ao nível das minhas capacidades em grande parte da época. Por outro lado, na Dinamarca, terminei em quinto, o meu primeiro ‘top 5’ no DP World Tour. Nessa semana, todas as áreas do meu jogo alinharam e fiz um grande resultado”, frisou.
Além dos níveis de confiança terem subido graças à exibição no Open da Dinamarca, após quatro voltas abaixo do Par, o golfista de Azeitão espera “repetir algo parecido nos próximos tempos”.
“Porque aí posso provar que o meu jogo é suficiente bom para lutar por uma vitória ao mais alto nível”, acrescentou Pedro Figueiredo, um dos mais cotados golfistas portugueses a jogar esta semana no traçado desenhado pelo espanhol Seve Ballesteros, palco do Open de Portugal desde 2020.