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Início » O SONHO DE SÁ CARNEIRO, UMA MAIORIA DE DIREITA E O “FILME” DO CHEGA

O SONHO DE SÁ CARNEIRO, UMA MAIORIA DE DIREITA E O “FILME” DO CHEGA

Nuno Trinta Sá por Nuno Trinta Sá
19 de Abril, 2024
em Opinião
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O sonho antigo do fundador e referência maior dos sociais-democratas, Francisco Sá Carneiro («uma Maioria, um Governo, um Presidente»), acaba de ser em parte concretizado. É certo que o PPD/PSD, mesmo coligado com o CDS/PP (e ainda o PPM), refazendo a antiga AD, só elegeu 80 dos atuais 230 deputados nacionais.

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Só que a Assembleia da República, honrando o voto popular, livre e democrático, virou de forma clara à Direita. Se juntarmos os 50 deputados do CHEGA e os oito da Iniciativa Liberal, o Centro-Direita reúne 138 deputados, enquanto a Esquerda logrou obter apenas 92 mandatos. Ou seja, há uma inequívoca maioria de direita no Parlamento luso. Do alto de onde olha por nós e por Portugal, Sá Carneiro só poderá sentir-se realizado. Junte-se o Primeiro-Ministro Luís Montenegro e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. O pleno.

Sejamos claros: não há (não havia até hoje) uma tradição de Direita em Portugal. O discurso da extrema-esquerda e dos setores mais radicais do PS, com a ajuda de uma certa “inteligência” nacional e de certa Imprensa “amiga”, sempre quiseram extremar para a opinião pública dois partidos tradicionalmente colocados no Centro-Direita social, logo, moderado: o PPD/PSD, que sempre albergou sociais-democratas, liberais e algumas franjas conservadoras, e é uma espécie de Partido Trabalhista inglês; e o CDS/PP, conservadores herdeiros e seguidores da chamada «Democracia Cristã», partido também humanista, democrático, de índole social, e que até se rege pela Carta Social da Igreja Católica.

No entanto, ao longo destes quase 50 anos volvidos sobre o 25 de Abril de 1974 e o conturbado PREC, continua-se a associar a Direita Democrática ao Estado Novo, ao Salazarismo, ao Fascismo, etc. E nunca se fala na extrema-esquerda e nos seus perigos totalitários, mas sempre na extrema-direita e nos seus diabos à solta.

Convém relembrar os mais distraídos ou desinformados que, não fora o 25 de Novembro de 1975, Portugal iria sair da Primavera Marcelista rumo a uma Ditadura Comunista, não se cumprindo Abril e a afirmação entre nós da democracia pluralista, pluripartidária e civilista. O nosso País livrava-se aí da “ditadura de esquerda”. O 25 de Novembro foi o Dia da Democracia. Adiante.

Aqui chegados, importa dissecar o “filme da extrema-direita” associado ao CHEGA. Este partido democrático surgiu como uma cisão do PPD/PSD e na sua génese afirmou-se como um partido moderado, de Centro-Direita. É certo que a liderança de André Ventura o tem radicalizado, cravando-o numa direita mais dura e radical, mas, essencialmente, e populismo e demagogia à parte, o CHEGA tem capitalizado o voto de protesto dos excluídos, indo ao encontro dos anseios dos indecisos e dos descontentes, e penetrado, como nenhum outro, nas redes sociais e na juventude, nos primeiros votantes que olham para um país onde os seus pares mais qualificados têm de emigrar, onde o dinheiro não chega ao fim do mês (e às vezes ao meio), onde a corrupção se tornou endémica, a pobreza e as desigualdades sociais se acentuaram, a Saúde, a Educação e a Justiça não funcionam nada bem, onde não há Habitação nem Emprego à medida das necessidades, em suma, olham sem esperança para o país mais pobre da Europa Ocidental. E, longe de qualquer memória próxima e/ou afetiva do 25 de Abril, passados estes 50 anos (!), estão a dizer basta!, isto é, CHEGA! Simples.

A estratégia de comunicação tão bem urdida pelo veterano Luís Paixão Martins ajudou, e de que maneira, António Costa a chegar ao poder depois da “Geringonça”, contando com a inépcia de Rui Rio, que “mordeu o isco” e juntou-se sem querer a esse exército. O voto útil contra os “fascistas, xenófobos, racistas, homofóbicos”, etc, o “filme da extrema-direita” representado por Ventura que serviu para arregimentar as tropas, militantes contra o comum “inimigo”, deu de mão beijada uma maioria (falhada, desbaratada em pouco tempo com casos e casinhos) ao “amigo” Costa.

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Chegados ao presente, os efeitos da “Geringonça” penalizaram duramente o País e a Esquerda: salve-se o Livre, o PS não cresceu (longe disso) e o Bloco de Esquerda e o PCP desceram a pique, com os comunistas a darem corpo a outro “Partido do Táxi”, com apenas quatro deputados em representação no Hemiciclo. Enquanto isso, o CHEGA tem 50 mandatos parlamentares e Portugal tem um sistema tripartidário. O resto é conversa da treta.

Basta de filmes! Que se entendam todos! A conjuntura nacional e internacional não permite que se criem mais “narrativas”. O tempo urge. Que percebam o essencial: que a política não é apenas a arte de fazer acontecer; é, também, a arte de negociar, de procurar o interesse comum, a convergência, o diálogo, o equilíbrio. O caminho do meio. A bem dos superiores interesses da Nação portuguesa. A bem do Portugal Democrático. A bem de todos nós.

Etiquetas: OpiniãoPartidos Políticos
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