A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) vai gerir em 2025 um orçamento de 16,7 milhões de euros, mais 3,3 milhões do que a verba orçamentada em 2024, de acordo com os documentos previsionais a que agência Lusa teve acesso.
O orçamento da receita e da despesa apresentam para o ano de 2025 um valor total de 16.713.486 euros, “encontrando-se cumprido o princípio do equilíbrio corrente do qual resulta um saldo de 1.874.973 euros”, lê-se no documento que prevê que as receitas correntes ascendam a 15,3 milhões de euros (ME) e as despesas correntes a 13,4 ME.
A maior fatia de receita corrente será proveniente de transferências (14,8 ME), tal como acontece com a despesa corrente, rubrica em que a OesteCim prevê transferir 6,5 ME. Ainda na despesa corrente, o segundo maior gasto será na aquisição de bens e serviços, seguindo-se os custos com pessoal, que ultrapassarão 2,1 ME.
Nas receitas de capital a OesteCim prevê arrecadar 1,3 ME, dos quais 1,2 milhões relativos a transferências dos 12 municípios, e adquirir bens de capital no valor de 2,2 ME.
Comparativamente a 2024, verifica-se um acréscimo de 24% do valor total orçado, justificado no documento por “ajustamentos ao nível da política de transportes, nomeadamente pela assunção de custo inerente à melhoria dos transportes na região Oeste e também pela expectativa de abertura de novos avisos para financiamento de projetos no quadro do Portugal 2030”.
Nas Grandes Opções do Plano (GOP), a OesteCim aponta como principais objetivos a política de mobilidade e o fortalecimento do tecido empresarial da região “em sintonia com as transições verde e digital”.
O Orçamento e as Grandes Opções do Plano foram aprovados por unanimidade na Assembleia Intermunicipal realizada no dia 20, na sede da OesteCim, nas Caldas da Rainha.
A OesteCim é composta pelos concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos, Peniche, do distrito de Leiria, e por Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, do distrito de Lisboa.
