Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS), realizou hoje uma arruada na cidade de Torres Vedras.
O líder socialista esteve acompanhado pela cabeça de lista do PS por Lisboa, Mariana Vieira da Silva, Carlos Miguel, candidato pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, e Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras.
“O povo não esquece dia 10 é no PS”, “Menos conversa, mais ação” foram alguns dos slogans muito exclamados pelas cerca de uma centena de pessoas que durante cerca de 1 hora acompanharam Pedro Nuno Santos que ia parando para cumprimentar munícipes, lojistas e quem se cruzasse pelo caminho.
O líder do PS apelou ao voto dos indecisos nas eleições de domingo,10 de março, sobretudo dirigido aos pensionistas e mulheres, e considerou que os cidadãos têm razões para se assustarem com os “representantes da direita”.
“Queremos apelar a todos os que estão indecisos, particularmente aos mais velhos, sobre a importância destas eleições, sobre o que se joga nestas eleições. Apelo também às mulheres do nosso país, que sabem que com os socialistas os seus direitos sempre avançaram”, declarou.
“Cada vez que ouvimos um representante de direita a falar sobre direitos de mulheres, sobre as alterações climáticas é caso para nos assustarmos. Nestas eleições jogamos a defesa de um legado [governativo] mas a construção de um futuro com esperança, melhorando salários, pensões e serviços públicos”, sustentou.
Perante os jornalistas, o líder socialista prometeu que, se formar Governo, irá “aproveitar a estabilidade económica e financeira atual para melhorar os rendimentos”.
Durante o trajeto, Pedro Nuno Santos entrou na galeria da Câmara Municipal de Torres Vedras e, numa esquina, cruzou-se com uma senhora de 70 anos que se queixou de não ter médico de família, apelando a que o secretário-geral do PS resolva a situação na saúde.
“Vamos trabalhar para isso, mas sem desistir do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Temos de continuar a investir”, frisou.
Já perto do final do trajeto, Pedro Nuno Santos entrou na Igreja da Misericórdia, onde o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, Carlos Reis, lhe explicou as mais valias do local sagrado, e defendeu que o “dinheiro não chega para tudo” em termos de assistência social.
“Peço-vos encarecidamente que façam o possível por olhar pelas misericórdias e para que o dinheiro chegue aos devidos sítios onde nós trabalhamos e onde pomos a nossa complacência”, disse, com Pedro Nuno Santo a defender que as misericórdias fazem um trabalho “muito importante”.
À saída da capela, os jornalistas perguntaram-lhe se estas eleições são uma questão de fé, tendo respondido que são uma “questão de trabalho”.
“O que é importante é nós mobilizarmos todo o povo português para votarmos no dia 10 de março e termos uma vitória, continuarmos a avançar, construir o futuro sem andar para trás”, afirmou.